sexta-feira, 14 de setembro de 2018

inSomnio



No âmbito do programa ‘Coimbra Região de Cultura’, o Teatro do Mar leva o espetáculo ‘InSomnio’ ao Município da Lousã (Câmara Municipal da Lousã), no dia 15 de setembro, sábado, pelas 21 horas, no Parque Carlos Reis. A entrada é livre.

‘InSomnio’ é um espetáculo multidisciplinar sobre o sonho e o sonho que mistura teatro físico, acrobacia aérea, vídeo e música original, com uma estrutura cénica alusiva a uma cama gigante, dotada de mecanismos e diferentes planos de ação.

Este espetáculo insere-se no projeto de programação patrimonial e cultural em rede 'Coimbra Região de Cultura', promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, que está a implementar mais de 150 iniciativas nos 19 municípios que a integram.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Eu no politeama






No passado 25 de Agosto fui até Lisboa ao teatro politeama assistir ao musical "Eu saio na proxima e você?" do grande Filipe La Féria. 3 espetáculo que eu assisto com atores de topo.
  O músical foi interpretado por João Baião e Marina Mota, Contava a história de um homem e de uma mulher que se conheceram no metro de Lisboa nos anos 70. Começam a conversar e decidem voltar a encontrar-se  e após um mês de contator casam-se. Mas o matrimónio está condenado ao fracasso. Ambos se dirigem ao público apresentando as suas razões do falhanço da relação evocando recordações, personagens do passado e experiências que os marcaram e que influenciaram comportamentos posteriores.

Foi mágnifico espetaculo, adorei e ainda tive o previlégio de tirar uma foto com o magnifico Filipe La Féria acompanhado pela minha irmã.


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Monologo e solilóquio

    A expressão ‘monólogo’ vem do grego monos, no sentido de ‘um’, somado a logos, que tem a conotação de palavra ou idéia, contrapondo-se assim a dia, que significa ‘dois’ ou ‘através de’, mais logos, ou seja, ao termo ‘diálogo’.
Este termo é muito utilizado nos estudos de oratória e no âmbito teatral, constituindo uma fala extensa ou uma atividade discursiva expressa por um único indivíduo ou por aquele que enuncia o discurso. O monólogo tem como principal característica se passar dentro da mente do personagem, como se ele se reportasse apenas a si mesmo.
Desta forma, direcionando-se ao seu próprio eu ou à platéia, ele realiza uma catarse emocional, exteriorizando seus pensamentos e sentimentos, sem para isso ser necessário se voltar para um ser definido.
Segundo alguns pesquisadores, o monólogo ainda assim é uma forma de diálogo, pois o protagonista, em sua fala, pressupõe um outro, seja ele mesmo, quando então ele se dissocia em duas personas, o eu e o interlocutor, ou o público a quem ele se dirige.
Há no monólogo um foco na vida interior do personagem, pois este revolve Resultado de imagem para monologueno palco seus pensamentos mais íntimos, ele se desnuda psicologicamente diante da platéia, e muitas vezes transmite a sensação de ser pessoas diferentes. Isto porque as questões existenciais desdobradas através do monólogo são universais, não inerentes a uma única pessoa.
Este tipo de discurso está presente igualmente nos desenhos animados, no cinema, na poesia escrita na forma de pensamentos ou falas de um individuo, nas óperas – sob a forma de árias ou trechos cantados -, nos romances do século XX, ou em programas de entretenimento.
Segundo o Dicionário de Teatro de Patrice Pavis, o monólogo pode ser:
  • Técnico – São transmitidas ideias passadas ao público.
  • Lírico – O discurso da personagem se assemelha a uma confidência carregada de emoção.
  • de Reflexão ou Decisão – Diante de uma decisão, o personagem reflete e discute com ele mesmo o que fazer, que decisão tomar.
É frequente encontrarmos apenas a classificação para dois tipos de monólogosteatrais: o monólogo exterior e o monólogo interior. O Monólogo Exterior ocorre quando o personagem se dirige a um indivíduo ausente do palco ou para o público presente no teatro. O Monólogo Interior se desenrola quando o protagonista se reporta a si mesmo. Este último gênero é mais interiorizado e se tornou popular como solilóquio.

Solilóquio

Resultado de imagem para monologuesolilóquio é uma técnica frequentemente usada nos palcos teatrais ou nos romances. Termo de procedência latina, ele tem o sentido de ‘falar sozinho’. Enquanto no monólogo o personagem se dirige ao espectador ou ao leitor, nesta arte o enunciador dialoga consigo mesmo ou com sua alma, com a diferença de que não resume seus pensamentos ao plano de sua consciência, como no monólogo interior, mas os enuncia em voz alta diante de outrem, embora ignore sua presença.
No monólogo interior as expressões orais estão restritas ao nível subconsciente, portanto elas são emitidas irracionalmente, sem lógica alguma; os sentimentos jorram desprovidos de qualquer coerência. Contrário a este recurso, o solilóquio é organizado segundo padrões lógicos e com nexos racionais, mesmo que os pensamentos procedam de uma fonte psíquica e não do plano da razão.
Monólogos e solilóquios têm em comum o fato dos pensamentos e emoções partirem de um único ser, ou seja, a fala se resume somente a ele, portanto não há interlocutores que dialogam, mas sim uma criatura que derrama no palco ou nas páginas de um romance suas ideias e sentimentos.
Não há mediações entre o escritor/ intérprete e o leitor/ público. Há uma interação direta entre eles, quando a consciência de um se abre diante do outro, permitindo que os ouvintes ou leitores tenham acesso completo ao que lhe passa na alma. O narrador, sempre na primeira pessoa, direciona seu discurso ao outro como se estivesse conversando com alguém que o tempo todo permanecesse em silêncio, embora nesta técnica seja permitido transmitir tudo que a mente elabora.
Neste recurso dramático e literário o personagem verbaliza, portanto, na primeira pessoa, o fluxo que emana de sua consciência. Literariamente este termo foi consagrado por Santo Agostinho na sua obra ‘Líber Soliloquium’, na qual o filósofo procura insistentemente por um meio de comprovar a existência do Criador, através de ideias e raciocínios de alta erudição.
Esta técnica é muito utilizada no teatro, em animações, filmes, na poesia, na ficção, e em óperas, sempre que uma ária desempenha o mesmo papel que um monólogo ou um solilóquio nos palcos. No século XX estes recursos tornam-se frequentes nas obras literárias.
O solilóquio também era comum nos séculos XVI e XVII, especialmente nas produções de Shakespeare, como no famoso trecho de Hamlet – “To be or not to be” -, e de Gil Vicente, particularmente em sua Farsa de Inês Pereira, que justamente inicia com o uso deste recurso pela protagonista.
Na literatura atual, pode-se citar o clássico exemplo da autora Clarice Lispector, em seu livro O Coração Selvagem. Em seu solilóquio observam-se a clareza, a lógica, o nexo entre as partes e até mesmo a possibilidade de traduzir a descrição de uma paisagem.

sábado, 28 de julho de 2018

O enredo



Integrado no programa "Coimbra Região de Cultura", “O Enredo” é um projeto cultural promovido pela Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra e operacionalizado pela Rede de Castelos e Muralhas do Mondego.

A trama de “O Enredo” desenrola-se contemplando o Mondego enquanto testemunha do que mais relevante aconteceu nesse território no final da Cultura Moçárabe.

O espetáculo alia dança, teatro, música e artes circenses numa criação artística à volta da figura de Sesnando Davides, governador de Coimbra e figura marcante na preservação da paz e coexistência de vários povos e crenças nas margens do Mondego.

Apesar de não perseguir uma estética historicista, “O Enredo” foi construído com base em alicerces científicos, pretendendo contar uma estória da História.

Convido todos os visitantes do meu blogue a virem esta noite ao Castelo da Lousã, assistir a este magnifico espetáculo. 

quinta-feira, 5 de julho de 2018

segunda-feira, 25 de junho de 2018

A Maldição de Clarice de Irene Ponciano

https://www.facebook.com/Filme-a-Maldi%C3%A7%C3%A3o-De-Clarice-1421961454589416/

Convido você a curtir a página "A maldição da Clarice" da Atriz, roteirista e diretora paraibana, Irene Ponciano. O filme foi selecionado no Festival de cinema de curtas do cineclube de Jacareí-SP. Decorre no dia 21 de junho.

Homenagem à minha amiga Irene Ponciano


Deixo aqui uma pequena homenagem á minha amiga Irene Ponciano. Atriz, roteirista e diretora paraibana.

sábado, 26 de maio de 2018

As Ineses que Hão em nós


   Não perca hoje á noite pelas 21:30 no cine-teatro da Lousã "A Ineses que hão em nós" baseado na obra de Gil Vicente "A Farsa de Inês Pereira", interpretado pelo grupo de teatro Lousanense "A barraca preta".




quinta-feira, 10 de maio de 2018

"Enquanto ela não aparece" no Alentejo


    O Grupo de Teatro Aldeia verde de Lazarim, no próximo dia 12/5/18, vai deslocar-se ao Alentejo mais propriamente a Abrunheira para apresentar mais uma vez o meu texto "Enquanto ela não apareça". Apareça!

sexta-feira, 4 de maio de 2018

DEZ MOTIVOS PARA FAZER TEATRO


Autoria de Alfredo Correia


1. Muito mais auto-estima
Ser aplaudido e conseguir cumprir as tarefas, provoca uma sensação de bem-estar, que se reflecte na auto-estima. Quando expomos as nossas ideias, para transformá-las em comunicação artística, ficamos mais seguros.

2. Melhora a timidez
Crianças, jovens e até os adultos, mais tímidos , conseguem ficar mais soltos, com a representação. Os exercícios melhoram a impostação da voz e garantem confiança na hora de representarem, e ou, falarem em público.

3. Mais capacidade para se relacionar
Ao representar alguém, é preciso colocar-se no lugar do outro e tentar entender o personagem. Esse exercício desenvolve a empatia, -habilidade importante para o convívio social-.O Teatro, por ser uma actividade colectiva, o sucesso de todos depende do trabalho de cada um. É preciso aprender a lidar com o colega e a respeitar a opinião de todos.

4. Auto-conhecimento
Conhecer o outro ajuda-nos a conhecer melhor nós próprios, a definir a nossa identidade. Mesmo sem perceber, principalmente as crianças , expressam as suas inquietações por meio do trabalho teatral, e esse “desabafo” também os deixa mais tranquilos.

5. Consciência corporal
Há no teatro exercícios para estimular a percepção dos sentidos, como dançar de olhos vendados, que nos ajudam a desenvolver a coordenação motora, a percepção do espaço e a consciência de seu corpo, além de aumentar a sua capacidade de expressão corporal.

6. Responsabilidade
A preparação de uma peça, exige compromisso e dedicação - são vários dias e horas de ensaios-. Além disso, é preciso aprender que o seu atraso ou ausência prejudica o desenvolvimento do trabalho do grupo.

7. Maior criatividade e melhor raciocínio
É preciso ser criativo para escrever peças, montar cenários, desenhar figurinos, compor músicas, criar o ambiente de som e luz. Além disso, é preciso reflectir sobre as escolhas na construção do espetáculo, usando o raciocínio para a solução dos problemas.

8. Desenvolve os saberes culturais
Quando se faz teatro, todos somos convidados a conhecer os diversos mundos das artes. O texto dramatúrgico, aproxima-nos da literatura; a sonoplastia abre portas para a música; os figurinos para a moda; a construção de cenários, para a arquitetura e artes plásticas.

9. Desenvolve a memória e a disciplina
Para fazer parte de uma peça, é preciso que nos lembremos de um monte de coisas: da nossa fala, da fala do outro - a deixa -, da sua posição em cena, da sua ordem de entrada. O cérebro agradece o exercício. Além disso, os ensaios constantes mostram a importância da disciplina.

10. Melhora o desempenho
A capacidade de concentração e o trabalho de memorização, ajudam-nos, tanto nos estudos como nas funções profissionais. E o contacto com a literatura melhora o nosso vocabulário,desenvolve a escrita e a interpretação do texto. A responsabilidade e a disciplina, ajudam a sermos mais organizados, e a estarmos melhor preparados para as tarefas que nos propomos.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Meu certificado do Amasporto


Ora muito bom dia.
aqui fica o meu certificado de participação no XXII encontro de teatro Associativo Amasporto como autor da peça "Enquanto ela não aparece" interpretado pelo grupo de teatro aldeia verde


segunda-feira, 23 de abril de 2018

"Enquanto ela não aparece" no X mostra de teatro do Douro

X Mostra de Teatro do Douro
"Enquanto ela não aparece" – Grupo de Teatro Aldeia Verde
MESÃO FRIO | Auditório Municipal - 28 abril | 21h30
Entrada Livre

Foto de Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim.

domingo, 25 de março de 2018

Anivérsário da minha escrita teatral


Foi em Março de 2009 mais ou menos por esta altura que comecei a minha aventura no mundo da dramaturgia (se é que as minhas peças merecem esse nome). Comecei a escrever teatro, porque queria muito representar e não tinha ninguém para o fazer comigo. Então porque não começar escrever as minhas peças de teatro? Acabo por estar a fazer teatro na mesma. Segundo a minha experiencia, uma peça de teatro é feita por atores, encenadores e dramaturgos. Então comecei a escrever. Na altura as minhas expectativas eram muito baixas. Achava que isto não ia dar em nada, que ninguém ia querer fazer as minhas peças e que eu ia acabar por desistir de escrever. Mas mesmo assim arrisquei, arrisquei e até deu resultado. Passaram 9 anos, escrevi 9 peças de teatro, algumas delas já são um pouco conhecidas, foram encenadas em muitas zonas do país e fora do país. Comecei a fazer alguns contactos e finalmente voltei a fazer teatro com uma grande familia. O grupo de teatro "os canastrões".

quinta-feira, 1 de março de 2018

O meu canal do youtube

Boas. Subscreve-te no meu canal do youtube, vê os meus videos e comenta- Abreijos

 https://www.youtube.com/user/begejas84

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Os Turistas em Cantanhede


   Convido todos os seguidores e visitantes do meu blogue, assistirem á adaptação da peça "OS TURISTAS" da minha autoria, interpretado pelo grupo de teatro da Tocha no dia 17 de Fevereiro pelas 21,30, na sede da colectividade, integrando o ciclo de teatro do concelho de Cantanhede.