segunda-feira, 19 de setembro de 2011

TODAS AS VEZES QUE EU TE AMEI 1ª TEMP TEATRO APOLO


Sinopse:

Segredos revelados e grandes confusões são criadas quando um jovem casal, com casamento em crise recebe a visita de um anjo, que procurando ajudar, expõe ainda mais as feridas e os motivos desta separação. 


 PERSONAGENS

SÉRGIO
Casado com Cris, 35. É inteligente e irônico. Tem uma enorme paixão pela mulher. Vivem em uma guerra sem fim, uma relação de cão e gato apesar de também ser amado por ela. Sérgio é verdadeiro, amigo. Às vezes se utiliza da fama de esquecido e atrapalhado para esconder suas falhas ou até mesmo para não tomar partido em algumas discussões do dia-a-dia. Possui uma clinica veterinária pequena com quase nenhum cliente.

CRIS
Advogada,30. Ela é uma mulher insatisfeita e inquieta. Persegue a independência pessoal, quer trabalhar e realizar-se profissionalmente. É dominadora e ironiza o marido o tempo todo.Está em franca ascensão em sua carreira. Casada com Sérgio, não tem filhos. Uma mulher fina, extremamente preocupada com a sua imagem e aparência. Determindada, guerreira. Sérgio foi praticamente o seu primeiro namorado. Cris se diverte, provocando-o.

ANJO
Jovem, dinâmico, 25. Usa calças jeans, tênis e carrega uma mochila onde guarda diversos objetos engraçados e praticamente inúteis para o seu dia-a-dia. Um anjo totalmente antenado nas novidades tecnológicas dos novos tempos. Divertido, cúmplice, solidário. Intromete-se em todas as conversas sempre procurando ajudar e resolver os conflitos e os problemas de Sérgio e Cris. Sua presença, apensar de não ser visto, faz com que os dois acabem revelando os desejos e os segredos mais íntimos de um casamento. É brincalhão, malicioso, atrevido. 


Texto de Marcos Galinari, com a direcção de Itala Caminha. 


Elenco: 

Paulo Ricci
Will Max
Damares Braga Nunes

domingo, 11 de setembro de 2011

O que é um monologo?


Um Monólogo é uma longa fala pronunciada por uma única pessoa.
A etimologia do termo é composta pelos radicais gregos monos (um) e logos (palavra, ou idéia), em oposição a dia (dois, ou através de) e logos. A palavra pode também ser aplicada a um poema no formato de pensamentos ou discurso individual.
No monólogo é comum que os atores exponham idéias que podem dar a impressão de que há mais de um ator em cena, mas que na realidade exija somente uma pessoa durante a cena. O monólogo está associado à conflitos psicológicos que não necessariamente sejam individuais.
São comuns em óperas numa ária, recitação ou outra seção cantada, tendo uma função similar a um monólogo falado numa peça teatral. Encontram-se monólogos também na literatura de ficção do século XX e existem ainda espetáculos realizados totalmente com apenas um ator em cena.
Há dois tipos básicos de monólogos no teatro: o Monólogo Exterior que se dá quando o ator fala para outra pessoa que não está no palco ou para a platéia e o Monólogo Interior quando o ator fala para si mesmo. É introspectivo e revela motivações interiores para o público.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A história do Teatro


Ao passear pelo youtube encontrei mais um video interessante sobre o teatro.

O que é o teatro?


É a expressão da realidade. Instrumento de divergência, advertência, ensinamento, documentação e instrução. As formas pelas quais ele desempenha essa missão são diferentes e variadas.
O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.
No Teatro, uma história e seu contexto se fazem reais  e verídicos pela montagem de um cenário e a representação de atores em um palco, para um público de espectadores.
Engloba todas as outras artes podendo utilizar a música como trilha sonora, a dança como expressão corporal, as artes plásticas como cenário, etc.
O teatro só pode acontecer quando há a união de 3 elementos indispensáveis: ator, personagem e espectador. Se um deles não estiver presente, não há teatro. Todos os outros componentes são opcionais, de acordo com a concepção.
O teatro ocidental originou-se na Grécia com o culto a Dionísio (para os Gregos) ou Baco (para os Romanos), deus dos ciclos vitais, da alegria e do vinho.

A origem e a evolução do Teatro


A origem do teatro pode ser remontada desde as primeiras sociedades primitivas, em que acreditava-se no uso de danças imitativas como propiciadores de poderes sobrenaturais que controlavam todos os fatos necessários à sobrevivência (fertilidade da terra, casa, sucesso nas batalhas etc), ainda possuindo também caráter de exorcização dos maus espíritos. Portanto, o teatro em suas origens possuía um caráter ritualístico.
Com o desenvolvimento do domínio e conhecimento do homem em relação aos fenômenos naturais, o teatro vai deixando suas características ritualistas, dando lugar às características mais educacionais. Ainda num estágio de maior desenvolvimento, o teatro passou a ser o lugar de representação de lendas relacionadas aos deuses e heróis.
Na Grécia antiga, os festivais anuais em honra ao deus Dionísio (Baco, para os latinos) compreendiam, entre seus eventos, a representação de tragédias e comédias. As primeiras formas dramáticas na Grécia surgiram neste contexto, inicialmente com as canções dionisíacas (ditirambos).
A tragédia, em seu estágio seguinte, se realizou com a representação da primeira tragédia, com Téspis. A introdução de segundos e terceiros atores nas tragédias veio com Ésquilo e Sófocles. Surgiu também a peça satírica: o conservador Aristófanes cria um gênero sem paralelo no teatro moderno, pois a comédia aristofânica mesclava a paródia mitológica com a sátira política. Todos os papéis eram representados por homens, pois não era permitida a participação de mulheres.
Os escritores participavam, muitas vezes, tanto das atuações como dos ensaios e da idealização das coreografias. O espaço utilizado para as encenações, em Atenas, era apenas um grande círculo. Com o passar do tempo, grandes inovações foram sendo adicionadas ao teatro grego, como a profissionalização, a estrutura dos espaços cênicos (surgimento do palco elevado) etc. Os escritores dos textos dramáticos cuidavam de praticamente todos os estágios das produções.
Nesse mesmo período, os romanos já possuíam seu teatro, grandemente influenciado pelo teatro grego, do qual tirou todos os modelos. Nomes importantes do teatro romano foram Plauto e Terêncio. Roma não possuiu um teatro permanente até o ano de 55 a.C., mas segundo é dito, enormes tendas eram erguidas, com capacidade para abrigarem cerca de 40.000 espectadores.
Apesar de ter sido totalmente baseado nos moldes gregos, o teatro romano criou suas próprias inovações, com a pantomima, em que apenas um ator representava todos os papéis, com a utilização de máscara para cada personagem interpretado, sendo o ator acompanhado por músicos e por coro.
Com o advento do Cristianismo, o teatro não encontrou apoio de patrocinadores, sendo considerado pagão. Desta forma, as representações teatrais foram totalmente extintas.
O renascimento do teatro se deu, paradoxalmente, através da própria igreja, na Era Medieval. O renascimento do teatro se deveu à representação da história da ressurreição de Cristo. A partir deste momento, o teatro era utilizado como veículo de propagação de conteúdos bíblicos, tendo sido representados por membros da igreja (padres e monges). O teatro medieval religioso entrou em franco declínio a partir de meados do século XVI.
Desde o século XV, trupes teatrais agregavam-se aos domínios de senhores nobres e reis, constituindo o chamado teatro elisabetano. Os atores - ainda com a participação exclusiva de atores homens - eram empregados pela nobreza e por membros da realeza. O próprio Shakespeare, assim como o ator original de Otelo e Hamlet, Richard Burbage, eram empregados pelo Lorde Chamberlain, e mais tarde foram empregados pelo próprio rei.
Na Espanha, atores profissionais trabalhavam por conta própria, sendo empresariados pelos chamados autores de comédia. Anualmente, as companhias realizavam festivais religiosos, e sobretudo no século XVII, as representações nas cortes espanholas encontravam-se fortemente influenciadas pelas encenações italianas. Os nomes mais proeminentes deste período (a chamada idade de ouro do teatro espanhol) foram Calderon de La Barca e Lope de Vega.
Foi mais notadamente na Itália que o teatro renascentista rompeu com as tradições do teatro medieval. Houve uma verdadeira recriação das estruturas teatrais na Itália, através das representações do chamado teatro humanista. Os atores italianos deste, basicamente, eram amadores, embora já no século XVI tenha havido um intenso processo de profissionalização dos atores, com o surgimento da chamada "Commedia Dell'Arte", em que alguns tipos representados provinham da tradição do antigo teatro romano: eram constantes as figuras do avarento e do fanfarrão.
Devido às muitas viagens que as pequenas companhias de Commedia Dell'Arte empreendiam por toda a Europa, este gênero teatral exerceu grande influência sobre o teatro realizado em outras nações. Um dos aspectos marcantes nesse teatro foi a utilização de mulheres nas representações, fato que passou a se estender para os outros países.
No século XVII, o teatro italiano experimentou grandes evoluções cênicas, muitas das quais já o teatro como atualmente é estruturado. Muitos mecanismos foram adicionados à infra-estrutura interna do palco, permitindo a mobilidade de cenários e, portanto, uma maior versatilidade nas representações.
Foi a partir do século XVII que as mulheres passaram a fazer parte das atuações teatrais na Inglaterra a na França. Na Inglaterra, os papéis femininos eram antes representados por jovens atores aprendizes. Na França, uma das atrizes que outrora havia sido integrante do grupo de Molière passou a fazer parte do elenco das peças de RacineTherese du Parc, conhecida depois como La Champmesle, foi a atriz que primeiro interpretou o papel principal de Fedra, da obra de Racine, tornando-se então uma das principais atrizes da chamada "Commedie Française".
No Brasil, o teatro tem sua origem com as representações de catequização dos índios. As peças eram escritas com intenções didáticas, procurando sempre encontrar meios de traduzir a crença cristã para a cultura indígena. Uma origem do teatro no Brasil se deveu à Companhia de Jesus, ordem que se encarregou da expansão da crença pelos países colonizados. Os autores do teatro nesse período foram o Padre José de Anchieta e o Padre Antônio Vieira. As representações eram realizadas com grande carga dramática e com alguns efeitos cênicos, para a maior efetividade da lição de religiosidade que as representações cênicas procuravam inculcar nas mentes aborígines. O teatro no Brasil, neste período, estava sob grande influência do barroco europeu.
Ao cabo do século XVIII, as mudanças na estrutura dramática da peças foram reflexo de acontecimentos históricos como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Surgiram formas como o melodrama, que atendia aos gosto do grande público. Muitos teatros surgiram juntamente com esse grande público.
No século XIX as inovações cênicas e infra-estruturais do teatro tiveram prosseguimento. O teatro Booth de Nova York já utilizava os recursos do elevador hidráulico. Os recursos de iluminação também passaram por muitas inovações e experimentações, com o advento da luz a gás. Em 1881, o Savoy Theatre de Londres foi o primeiro a utilizar iluminação elétrica.
Os cenários, assim como o figurino, procuravam reproduzir situações históricas com um realismo bastante apurado. As sessões teatrais, em que outrora encenavam-se várias peças novas ou antigas, foram passando a ser utilizadas apenas para a encenação de uma peça. Todas as inovações pelas quais o teatro foi passando exigiram o surgimento da figura do diretor, que trata de todos os estágios artísticos de uma produção.
Ao final do século XIX uma série de autores passaram a assumir uma postura de criação bastante diversa da de seus predecessores românticos, visando a arte como veiculo de denúncia da realidade. Escritores como Henrik Ibsen e Emile Zola foram partidários dessa nova tendência, cada qual com sua visão particular.
O teatro do século XX caracteriza-se pelo ecletismo e pela grande quebra de antigas tradições. O "design" cênico, a direção teatral, a infra-estrutura e os estilos de interpretação não se vincularam a um único padrão predominante. Entretanto, pode-se dizer que as idéias de Bertolt Brecht  foram as que mais influenciaram o teatro moderno. Segundo dizia Brecht , o ator deve manter-se consciente do fato que esta atuando e que jamais pode emprestar sua personalidade ao personagem interpretado. A peça em si, por sua vez, assim como a mensagem social nela contida, deveria ser o supremo objeto de interesse. Para tanto, os espectadores deveriam ser constantemente lembrados que estão vendo uma peça teatral e que, portanto, não identifiquem os personagens como figuras da vida real, pois neste caso a emoção do espectador obscureceria seu senso crítico.
Dado o seu temor no caso dos atores mostrarem-se incapazes de desempenhar os papéis com tanta imparcialidade, Brecht utilizou vários recursos que libertariam as encenações de quaisquer ilusões de realidade que poderiam ser criadas nas mentes dos espectadores. A cenografia se dirigia a muitos efeitos não-realísticos, assim como as próprias atividades de mudança de palco podiam ser vistas pelo público. No teatro contemporâneo tanto as tradições realistas como as não-realistas convivem simultaneamente.