sábado, 22 de agosto de 2009

Homenagem a Morais e Castro



Morreu mais um grande actor!


Morais e Castro morreu esta tarde, no Instituto Português de Oncologia, em Lisboa, local onde se encontrava internado. O actor e encenador, de 69 anos, tinha mais de 50 anos de carreira em teatro e televisão. O Homem do teatro deixa aqui uma homenagem com este video:


  











Ler mais: http://aeiou.caras.pt/famosos/2009/08/22/morreu-morais-e-castro#ixzz1nngWp7QH

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma lição sem o Tonecas (Luís Gonçalves)


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Comédia

Teatro


Se estiver interessado/a em representar esta peça de teatro agradecia que entrasse em contacto comigo, através do meu email: goncalvesluis_1@hotmail.com
ou do meu telemovél: 916940893

Baseado nas Lições do Tonecas de José Oliveira Cosme

Autor: Luís Gonçalves

Comédia

PERSONAGENS:

António Esfurrica (aluno):
Francisco Alforreca (aluno):
Maria da Passarinha (aluna):
Patrícia Melancia (aluna):
Pedro Aranhão(aluno):
Professor:

Sr. Bolhinhas (porteiro da escola):


Cenário: Uma sala de aula normal. Existe um quadro, nove secretárias para os alunos, cada uma com a sua cadeira e outra secretária com uma cadeira para o professor, que está virado de frente para os alunos.




CENA 1



O pano abre, os alunos já estão em cena sentados nos seus lugares, cada um tem um livro, um estojo e uma mochila. Existem quatro secretárias vazias, pois houve alunos que faltaram ás aulas. O professor entra em cena.



PROFESSOR: Bom dia meninos!



ALUNOS: Bom dia senhor professor!



PROFESSOR: (senta-se na sua secretária) Ora, hoje como para variar, vamos fazer uma revisão de todas as disciplinas! (toca o telemóvel) E como para não variar à sempre alguém que me interrompe! Irra! (atende o telemóvel) Estou sim?... Olá Dona Alzira como vai isso?... Mais ou menos? Então porquê?... O seu filho o quê?... O seu filho não pode vir hoje à aula? (salta de alegria) Olha que alegria!... Calma dona Alzira não se exalte comigo. Olha que alegria para o menino Tonecas não vir à aula… (Francisco mete os pés em cima da sua secretária) Não! Eu não estou no gozo, de maneira nenhuma o me... o quê? O menino Tonecas o quê?... Ontem no fim da aula, o menino Tonecas assaltou a cerejeira do vizinho… ó dona Alzira por amor de deus… o quê? Agora está com caganeira?... olhe-me esse calão dona Alzira… não estou a chamar calão ao seu filho, mas sim à caganeira, há outras maneiras de o dizer, como por exemplo diarreia… Mas em relação ao seu filho desejo-lhe as melhoras e espero que ele tenha aprendido e não volte a roubar cerejas ao seu vizinho! Um abraço ao senhor Artur seu marido! Pronto… Adeus e com licença! (arrecada o telemóvel, feliz) Abençoadas cerejas! Eheh! Finalmente vou poder dar uma aula com alunos decentes, obrigado senhor! (para o Francisco) Menino Francisco faça o favor de tirar os pés de cima da secretária. (Francisco o obedeceu) Muito bem! Agora vou fazer a chamada! Ana Solange Charneca! (pausa) Não está? É para admirar!



MARIA: A Ana Solange esteve em casa do Tonecas, ontem à tarde!



PROFESSOR: Então leva falta! (continua a chamar) António Esfurrica!



ANTÓNIO: (levanta o braço) Presente senhor Professor!



PROFESSOR: António Chapissa! Claro que não está! É o menino Tonecas! (pausa) (chama) Francisco Alforreca!



FRANCISCO: (levanta o braço) Presente senhor Professor!



PROFESSOR: (chama) Maria da Passarinha!



MARIA: (levanta o braço) Presente senhor Professor!



PROFESSOR: (chama) Octávio Octário!



MARIA: O Octário ontem foi para casa do Tonecas ao final da tarde!



PROFESSOR: (chama) Patrícia Melancia!



PATRICIA: (levanta o braço) Presente!



PROFESSOR: (chama) Pedro Aranhão!



PEDRO: (levanta o braço, fala nervoso) Pre…presente!



PROFESSOR: (chama) Susana Banana! (pausa) Não está?



MARIA: A Banana andou a roubar cerejas com o Tonecas!



PROFESSOR: Como é que a menina Maria sabe?



MARIA: Porque eu também andei a roubar cerejas com eles, mas eu não digo nada ao

senhor professor.



PROFESSOR: A Menina Maria tem cá uma lata!



ANTÓNIO: Ó senhor professor, eu posso ser castigado por uma coisa que não fiz?



PROFESSOR: Mas que disparate menino António é claro que não!



ANTÓNIO: Já estou mais descansado, é que eu não fiz os trabalhos de casa que o senhor professor mandou.



PROFESSOR: Ai não?



ANTÓNIO: Não!



PROFESSOR: Ai não?



ANTÓNIO: Não!



PROFESSOR: Então fez bem! Porque eu não mandei trabalhos nenhuns de casa para

fazer!



ANTÓNIO: Ai pois não! O trabalho era para a catequese.



PROFESSOR: O menino António é muito distraído já estou a ver! Então vai ter como

trabalho de casa para a próxima aula, escrever no seu caderno, cem vezes a frase “Prometo que vou estar mais atento nas aulas”.



ANTÓNIO: Vou ter de escrever isso tantas vezes?



PROFESSOR: Á pois e não são poucas! (pausa) Mas vamos passar à aula, como eu disse e repito, vamos fazer uma revisão de todas as disciplinas. Vamos começar com o Inglês para ver como ele está.



FRANCISCO: O Inglês está mal, partiu a cabeça.



PROFESSOR: Mas que vem a ser isso?



FRANCISCO: Vem a ser que esse Inglês não tem nada que se meter com a minha namorada, pois mandei-lhe com um calhau no meio da testa.



PROFESSOR: Eu não me estava a referir ao seu colega e não quero violência na minha sala!



FRANCISCO: Não foi na sua sala foi lá fora!



PROFESSOR: Não interessa! Esses assuntos não são para ser falados aqui dentro! Estamos entendidos?



FRANCISCO: Ok meu!



PROFESSOR: Meu?



FRANCISCO: Meu mestre!



PROFESSOR: Assim está melhor! (pausa) Como eu estava a dizer vamos começar com o Inglês! Como vocês sabem to be é um verbo!



ALUNOS: Sim sabemos!



PROFESSOR: Quem me traduz to be para portugês? O que significa to be em Portugês? (Maria levanta o braço) Diga menina Maria!



MARIA: To be, significa o nome do meu cão Tobias!



PROFESSOR: A menina é que me parece uma bela ca… To be significa ser! SER! Agora eu pergunto, qual é a conjugação do verbo to be? (Maria mete o braço no ar, mas o professor ignora) Menino Pedro!



PEDRO: (nervoso) Sim se… senhor professor!



PROFESSOR: O menino não percebeu a pergunta?



PEDRO: (nervoso) Pre… cebi!



PROFESSOR: Então vá!



PEDRO: Está bem! Está bem eu vou! (levanta-se para sair)



PROFESSOR: Mas para onde é que o menino vai?



PEDRO: (nervoso) O se… senhor professor di… disse vá e eu vou!



MARIA: Ai que cromo!



FRANCISCO: É mesmo uma batata podre!



PROFESSOR: SILÊNCIO! (para o Pedro) O menino Pedro tem a certeza que se sente bem?



PEDRO: Te… tenho sim!



PROFESSOR: Então está me achar com cara de palhaço!



FRANCISCO: (para o publico) Bruxo!



PROFESSOR: Está-me achar com cara de palhaço ou não?



PEDRO: Si… não! Não!



PROFESSOR: Então sabe me dizer a conjugação do verbo to be?



PEDRO: Sei sim!



PROFESSOR: Então diga!



PEDRO: A…(arranha na cabeça) a conjugação do verbo to be?



PROFESSOR: Sim!



PEDRO: Então a… (arranha na cabeça) a conjugação do verbo to be é… não sei!



PROFESSOR: Não sabe?

PEDRO: (nervoso) Não!



PROFESSOR: Porquê?



FRANCISCO: Porque é burro!



PROFESSOR: Ai é burro? Então diga lá o menino Francisco! Diga lá!



FRANCISCO: Lá! Então mas se estamos no Inglês porque é que passamos de repente para a música?



PROFESSOR: Mas quem falou em musica?



FRANCISCO: Então, o senhor professor disse para eu dizer lá, lá é uma nota musical!



PROFESSOR: Diga lá a conjugação do verbo to be, no Futuro!



FRANCISCO: Não sei se vai dar senhor professor!



PROFESSOR: Não vai dar porquê?



FRANCISCO: Posso já cá não estar no futuro!



PROFESSOR: Isto não está acontecer!



FRANCISCO: Mas pode acontecer senhor professor!



PROFESSOR: Veja se percebe menino Francisco! Eu quero que me diga o verbo to be agora, mas como estivesse a prever para o futuro, como por exemplo em português seria: Eu serei, tu serás, ele, ela, isto será, nós seremos, vós sereis, eles serão. Agora é só traduzir para o inglês! Percebeu? Diga lá então, o verbo to be!



FRANCISCO: AH! Então aqui vai. (respira fundo) Eu tubirei, tu tubirás…



PROFESSOR: ALTO! ALTO!



FRANCISCO: (diz mais alto) EU TUBIREI, TU TUBIRÁS…



PROFESSOR: IRRA! Cale-se menino Francisco Alforreca! O menino é um trapalhão de primeira!



FRANCISCO: Uau! Ou menos sou o primeiro em alguma coisa!



PROFESSOR: Desisto menino Francisco! Desisto!



FRANCISCO: Porreiro pá!



PROFESSOR: (olha para o tecto) Senhor ajude-me, por favor! (para o António) Menino António diga-me o verbo to be no futuro! Eu ajudo (em inglês, para quem não sabe lê-se “ai”) I… I…

ANTÓNIO: O senhor professor sente-se bem? Está aí aos ais!



PROFESSOR: Repita o que eu digo! I…I



ANTÓNIO: I… I…



PROFESSOR: I… I… vamos, diga o resto! I… I…



ANTÓNIO: (canta) AI! AI! Quem escorrega também cai!



PROFESSOR: (grita) IRRA! I will be, you will be, he, she, it will be, we will beyou will be, They will be. Percebido porra!



ALUNOS: Percebido porra!



PROFESSOR: Menino Pedro percebeu?



PEDRO: Percebi sim!



PROFESSOR: Então repita!



PEDRO: Já não sei!



PROFESSOR: Ok!



PATRICIA: OK Meu!



PROFESSOR: Meu?



PATRICIA: Meu mestre do verbo to be!



PROFESSOR: Assim está melhor! Ainda bem que a menina Patrícia falou, pois ainda mal ouvi a sua voz hoje.



PATRICIA: Então se o senhor professor anda a ouvir mal, tem de marcar uma consulta no oftalmologista, ou então no veterinário…



PROFESSOR: No veterinário? Então mas que falta de educação é essa menina? O veterinário é para os animais irracionais!



PATRICIA: Então o senhor professor é que diz, que nós somos macacos! O Macaco não é um animal irracional?



PROFESSOR: (irritada) A MENINA PATRICIA É QUE PARECE SER UM ANIMAL

IRRACIONAL! (mais calmo) Eu costumo dizer, que nós somos descendentes do macaco, isso quer dizer, que o macaco é o nosso antepassado, ou seja fomos macacos há muitos, muitos e muitos anos atrás antes de Cristo. Mas foi um macaco que evolui. Mas agora somos homens, animais racionais. Porque pensamos e somos inteligentes. Percebeu menina?



PATRICIA: Percebido senhor professor!



PROFESSOR: Percebido meninos?



ALUNOS: PERCEBIDO SENHOR PROFESSOR!



PROFESSOR: Agora vamos passar para a língua portuguesa! O Rui caiu! Onde está o sujeito? Quem souber meta o dedo no ar! (Francisco mete o dedo no ar) Diga menino Francisco.



FRANCISCO: Posso ir à casa de banho senhor professor?



PROFESSOR: Só se estiver muito aflito!



FRANCISCO: E estou senhor professor! Estou mesmo à rasquinha!



PROFESSOR: Então vá!

(Francisco sai de cena)



CENA 2



PROFESSOR: O Rui caiu! (Maria mete o dedo no ar) Onde está o sujeito,Menina Patrícia?



PATRICIA: Então se o Rui caiu deve estar no hospital!



PROFESSOR. A menina é que precisava de ir ao hospital!



PATRICIA: Ainda lá fui a semana passada e estava tudo bem!



PROFESSOR: Fizeram-lhe algum exame à cabeça?



PATRICIA: Não!



PROFESSOR: Eu logo vi! O sujeito está no Rui. Percebido?



ALUNOS: Percebido senhor professor!



PROFESSOR: Vamos passar à Geografia! Como se chama uma senhora que nasceu em Portugal?



ANTÓNIO: Portuguesa!



PROFESSOR: Muito bem! Até que enfim que o menino acerta uma! Então e como se chama uma senhora que nasceu na Polónia?



PATRICIA: Polonesa!



PROFESSOR: Mas que trapalhada menina Patrícia! Chama-se Polaca! E na Estónia?



PATRICIA: Estaca!



PROFESSOR: È uma Estoniana menina!



PATRICIA: (chora) O senhor professor está-me a chamar nomes feios!



PROFESSOR: Não estou nada! Estoniana é o nome que se dá ás senhoras nascidas na Estónia!



PATRICIA: Ah!



PROFESSOR: Vamos passar à história!



PATRICIA: (começa a chorar) Eu não quero! Eu não quero!



PROFESSOR: Mas não quer porquê? Temos de fazer uma revisão de todas as disciplinas, de vez em quando!



PATRICIA: (chorar) Está bem! Mas eu não quero morrer!



PROFESSOR: Mas quem disse que a menina ia morrer?



PATRICIA: (chorar) O Senhor professor disse que íamos passar à história! Costuma-se dizer que quem passa à história já morreu!



PROFESSOR: Mas que disparate, vamos passar para a disciplina de história!



PATRICIA: (pára de chorar) Aaaah!



PROFESSOR: Menino António quem foi o primeiro rei de Portugal?



ANTÓNIO: Sei lá senhor professor! Eu ainda não era nascido!



PROFESSOR: (irritado) Eu já sabia!



ANTÓNIO: Então se já sabia porque é me que perguntou?



PROFESSOR: Era para ver se o menino sabia!



ANTÓNIO: Então, mas se já sabia que eu não sabia, escusava de ter perguntado!



PROFESSOR: O primeiro Rei de Portugal foi D. Afonso Henriques! Os meninos também não sabe nada!



PATRICIA: O senhor professor também só sabe, fazer perguntas difíceis!



PROFESSOR: Já estou a começar a ficar enjoado!



PATRICIA: Então beba um cházinho que isso passa!



PROFESSOR: Estou a ficar enjoado de tanta ignorância seguida! Vocês hoje estão piores que o menino Tonecas.



MARIA: Como é que o senhor professor sabe?



PROFESSOR: Porque só hoje é que vos ouço, responder mal ás perguntas!



ANTÓNIO: Também só hoje é que nos faz perguntas! Só fazia perguntas ao Tonecas.



PROFESSOR: Abençoado Tonecas! Vamos mas é mudar para as ciências! Como se chamam os animais que se alimentam de leite? (Maria mete o dedo no ar) Diga menina Maria!



MARIA: São os Leitões senhor professor!



PROFESSOR: Não menina, são os animais mamíferos! E o que são animais herbívoros menino Pedro?



PEDRO: (nervoso) Animais herbívoros? Animais herbívoros são…. (arranha na cabeça) Não sei!



PROFESSOR: O que é que o menino Pedro sabe afinal?



PEDRO: Não sei!



CENA 3



Entretanto aparece o porteiro da escola e trás o Francisco por uma orelha



FRANCISCO: (queixa-se) Ai! Ai! Ai! Largue-me a orelha Sr. Bolhinhas!



SR. BOLHINHAS: Anda seu malandreco!



PROFESSOR: Mas o que vem a ser isto?



FRANCISCO: Está-me a magoar!



PROFESSOR: Mas o que se passa Sr. Bolhinhas?



SR. BOLHINHAS: Passa-se, que eu fui até ao bar da escola, beber uma bolha de vinho e quando ia a sair encontrei este melro sem penas, a tentar fugir da escola.



PROFESSOR: Mas o quê? Então mas o menino não disse que estava à rasquinha para ir à casa de banho?



FRANCISCO: Estava!



PROFESSOR: Então porque é que tentou fugir!



FRANCISCO: Porque eu ia para ir à casa de banho da minha casa.



PROFESSOR: Mas nós temos a casa de banho da escola!



FRANCISCO: Por isso mesmo! A casa de banho é da escola não é minha.



PROFESSOR: Vá para o seu lugar menino! (o Francisco obdece)(para o porteiro) E o senhor Bolhinhas de vez de passar o tempo no bar a beber bolhas de vinho, se estivesse a guardar o portão da escola, nada disto acontecia. Que eu saiba pagam-lhe para ser porteiro! (porteiro sai de cena)



CENA 4



PROFESSOR: Agora vou fazer a ultima pergunta, para acabar a aula. Qual é a matéria-prima da Cerâmica?



MARIA: É a cera senhor professor!



PROFESSOR: Cera tem a menina é o barro! Vocês não sabem nada, eu da vossa idade sabia muito!



FRANCISCO: Se calhar devia ter um professor melhor que o nosso! (pega no seu livro, estojo e mochila e sai da aula a correr)



PROFESSOR: Volta aqui seu patife! (corre atrás do Francisco mas já não o apanha)

(os alunos arrumam os seus livros nas mochilas e saem de cena)


FIM

sábado, 8 de agosto de 2009

Adeus Raul Solnado


   O teatro está de luto, morreu mais um grande artista, Raul Solnado, aos 79 anos, na sequência da evolução de um quadro clínico Cardio-Vascular grave, informou a Direcção Clinica do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Entrou no mundo do teatro em 1947, enquanto actor amador, no Grupo Dramático da Sociedade de Instrução Guilherme Cossul.
Mais tarde, em 1952, profissionalizou-se e começou a construir uma carreira como artista de variedades e teatral, não pondo de lado a sua via humorística na rádio e na música.
Em 1960 adapta para português um sketch do espanhol Miguel Gila - "A Guerra de 1908" - e, em Outubro de 1961, interpreta-o na revista "Bate o Pé", no Teatro Maria Vitória. A edição em disco deste sketch, juntamente com outro muito popular - "A história da minha vida", bate todos os recordes de vendas.
A sua passagem pela televisão ficou marcada pelos programas "Zip Zip", "A Visita da Cornélia" ou ainda "O Resto São Cantigas".
A RTP preparava o regresso do actor e humorista à televisão, num programa ao lado de Bruno Nogueira, sobre 50 anos de humor em Portugal.
Pelo seu contributo, Raul Solnado recebeu, a 10 de Junho de 2004, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
Até à sua morte foi director da Casa do Artista, em Lisboa, instituição que fundou em 1999 juntamente com outros actores.






O homem do teatro, não podia deixar de prestar uma homenagem! Raul Solnado até sempre!